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06/01/2015

[Resenha] - Liberta-me, Tahereh Mafi; Trilogia Estilhaça-me #2

Saudações!

Primeira resenha do ano! todos pulam. Liberta-me segundo volume da belíssima trilogia escrita pela Tahereh Mafi é o que tem pra hoje. Livro cedido para resenha pelo Grupo Editorial Novo Conceito já faz um bom tempo o que me faz pensar o quão tola fui por procastinar tanto.

Titulo: Liberta-me
Série: Estilhaça-me #2
Autor: Tahaereh Mafi
Editora: Novo Conceito
Páginas: 444
Ano/Edição: 2013/ 1ªedição
Nota: 5/5 favorito
"Liberta-me é o segundo livro da trilogia de Tahereh Mafi. Se no primeiro, Estilhaça-me, importava garantir a sobrevivência e fugir das atrocidades do Restabelecimento, em Liberta-me é possível sentir toda a sensibilidade e tristeza que emanam do coração da heroína, Juliette.Abandonada à própria sorte, impossibilitada de tocar qualquer ser humano, Juliette vai procurar entender os movimentos de seu coração, a maneira como seus sentimentos se confundem e até onde ela pode realmente ir para ter o controle de sua própria vida. Uma metáfora para a vida de jovens de todas as idades que também enfrentam uma espécie de distopia moderna, em que dúvidas e medos caminham lado a lado com a esperança, o desejo e o amor.A bela escrita de Tahereh Mafi está de volta ainda mais vigorosa e extasiante." - Skoob



    Quando li Estilhaça-me (ignorem algumas coisas, eu não fazia a menor ideia de como escrever) há quase dois anos a sensação foi incrível. Lembro-me com muita clareza de que foi um dos senão o melhor livro daquele ano. Quando a Novo Conceito anunciou a chagada no livro aqui na terrinha eu me assustei, é basicamente aquela coisa de esperar muito da coisa e bem no fim decepsionar-se. Fico eternamente grata que a autora além de não decepsionar elevou a trilogia para outro patamar, um maravilindo diga-se de passagem. Fiquem tranquilos pois não existe  nenhum spoiler tirando os quotes mas isso vai da interpretação pois não vou dar "nomes aos bois".

    Neste segundo volume Juliette,Kenji, Adam e James chegam na mansão propriedade conhecida como O Ponto Ômega. Um local onde pessoas com poderes são ensinadas a como domina-los e evolui-los com a ajuda de Castle Professor Xavier

    Uma guerra é eminente, isso não há dúvidas, pode ser amanhã ou daqui quatro semanas ela vai chegar é claro que todos precisam estar armados até os dentes, o que significa para os moradores do Ponto Ômega estar com suas energias dominadas. Juliette não é diferente deles, ela tem seu poder letal e não quer sabe como manipula-lo.

"Nos dias mais escuros, você tem de procurar um ponto de luz; nos dias mais frios, você tem de procurar um ponto de calor, nos dias mais desoladores, você tem de manter os olhos para frente e para cima e, nos dias mais tristes, você tem de deixá-las abertos para permitir que chorem. Para, então, permitir que sequem. Para dar a ales uma chance de lavar a dor, para verem com frescor e clareza mais uma vez"

    A primeira metade do livro foi mesmo uma introdução ao novo ambiente do enredo, os conflitos que Juliette tem com si mesma - horas corajosa como Katniss e horas frágil e chorona como Bella Swan -. Isso me irritou pois Kenji e Castle estavam dispostos a colaborar com ela e ajuda-la a adaptar-se e fazer amizades mas ela simplemente ignorava todos estes enforços para ficar em seu quarto sentada chorando ou pensando no namorado.

    Já a outra metade são outros quinhentos. Ela é eletrizante. Sua relação amorosa com Adam é sustentada por um fio devido as descobertas sobre a icógnita dele poder tocá-la sem sentir dor e principalmente devido ao aparecimento do lindo de maravilhoso Warner. 

    Não sei mais o que pensar desse suposto triângulo amoroso a lá The Vampire Diaries. Em Estilhaça-me eu gostava de Adam mas em Liberta-me a dúvida cruel permeou por quase todo o livro. Mas não entre Adam e Warner mas sim entre Kenji e Warner. Mas vocês me perguntam "porque o Kenji?" e eu lhes respondo: "Porque não o Kenji?" Ele é quase tudo o que a Juliette precisa.

    Porém Warner é o Warner e não tem como não se apaixonar a cada página que se passa. Estou perdidamente, incondicionalmente e irrevogavelmente torcendo por ele. Acho que isso deve-se ao fato de que neste livro temos uma Juliette analítica. Ela quer saber o que se passa na cabeça deste homem incrível horrível, ela quer entende-lo e suas descobertas nos fazem ama-lo cada vez mais.

"- Só porque eu vou para o inferno - Warner retruca - não significa que você um dia vai merecê-la"

    O final é impressionante, um cliffhanger de tirar o folego! Vocês precisam conhecer essa trilogia (pelo menos até o segundo volume). Sinto que estou entrando em uma ressaca literária das fortes. 


Abraços,
Carolina Piovesan

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