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10/02/2015

[Resenha] - Bridget Jones, Helen Fielding #3

Gênero: Romance
Autor: Helen Fielding
Formato: Impresso 
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 432
Ano: 2013
Nota: 5/5 
"Catorze anos após o último livro , a autora Helen Fielding nos apresenta uma nova e completamente fascinante fase na vida de Bridget, em seus 50 anos, viúva, mãe de dois filhos na Londres contemporânea, Bridget retoma seu diário abandonado e mostra que continua a mesma, e ainda mais viva - e ativa - do que nunca. O tempo se encarregou de trazer à sua vida outros dramas e dilemas, mas não levou embora seu jeito estabanado e a personalidade luminosa sem a qual ela não poderia enfrentar os momentos comoventes que a aguardam. Além de não descuidar da balança e manter-se longe dos cigarros, agora ela também precisa se preocupar com sites de relacionamentos, o número de seguidores no Twitter e os perigos de trocar mensagens de texto depois de algumas taças de vinho. Ainda às voltas com os amores, Bridget tropeça em novas confusões e tenta em vão se esquivar das gafes que ajudaram a consagrá-la como uma das personagens mais divertidas da literatura feminina, enquanto figuras antigas e recentes desfilam por sua vida - sobretudo um garoto misterioso que vem para balançar seriamente suas certezas. "



     Acho super interessante e convidativo a história de Bridget Jones, e acredito até na critica por de trás de todas estas confusões, e ironias . Indo para um gênero, como por exemplo, Nicholas Sparks, ele encaixa a mulher como uma pessoa recatada romântica e sem vulgaridades, já Helen Fielding à coloca como sendo uma mulher independente, com desejos, e até vulgaridades. Consegue associar a mulher moderna a sua tão querida personagem.

     Nesse segundo volume Bridget já é uma mulher amadurecida até então viúva de Mark Darcy que lida não só com os seus dois filhos: Billy e Mabel , com sua carreira de roteirista, reuniões escolares, amizades, e no meio disso tudo descobre a mulher que habitava o corpo de mãe/profissional desde a morte de seu marido. Novamente o livro é contado em diário, neste segundo volume ele faz você rir muito, e te inspira a superar desafios até então complicados e invencíveis s. A narrativa se transforma em diálogo com o leitor, e você se sente muito mais um ombro amigo de Jones do que um leitor de uma obra propriamente dita. 

     O livro conta ainda com a participação de Daniel Cleaver , o seu ex e ex-chefe, agora não mais como uma relação amorosa mas como um amigo e padrinho de seus filhos. Conta ainda com a participação dos seus antigos amigos e do garotão. Bridget tem 50 e poucos anos e conhece no twitter um jovem de 29 anos chamado Rooxter, ambos trocam mensagens de textos, e inbox até decidirem se encontrar. A química foi intensa então começam a  "ficar",  o que começa tornar complicada a vida de nossa protagonista que tem de lidar com diversas questões, incluindo perder  peso, exterminar piolhos, não vomitar em encontros românticos, agradar os produtores do filme de seu roteiro, aturar as provocações do professor de Educação Física de seus filhos, lidar com o fato de que é uma viúva e que no momento esta se relacionando com um rapaz que teria idade para ser seu filho. 

     Acredito que a autora deve ter tido o cuidado de inserir a personagem no cotidiano que muitas mulheres passam e as vezes nem percebem, e talvez por isso tenha alcançado tanto sucesso com esse segundo volume. Se tenho que ser crítica serei, o final do livro não foi tudo aquilo que ele tendenciava a ser desde o início, mas a questão é que, a autora soube tão bem coincidir no inicio e meio da narrativa que o final que não foi tudo aquilo que eu esperava,  não tornou o livro mau. Mas de qualquer jeito, é um livro que eu recomendo à todos que querem dar boas gargalhadas, e até se comoverem, se identificarem.


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